sexta-feira, 27 de julho de 2012

Queda livre..

Uma menina esteve em dúvida sobre como agir em uma situação difícil, essas do coração, sabe? Onde o caminho certo estava estampado na testa dela, mas o coração e o corpo teimam em desobedecer, numa tentativa frustrada de tampar os olhos contra o Sol. Ela não estava sozinha, e quem estava do seu lado demostrava preocupação e pedia cuidado. Mas ela sempre foi desobediente e autossuficiente mesmo. “Não há nada que possa de fato me destruir”, pensava. E foi. Se jogou sem paraquedas de um avião em movimento e gostou da sensação. Neste momento ela também não estava sozinha, tinha consigo aquela pessoa em quem confiava, com quem se sentia segura. Mas de repente, olhou para o lado e percebeu que havia se perdido.. tanto do avião de onde se jogou, quanto da sua companhia. Estava sozinha, rumo ao solo, sem proteção. E caiu, de cara no chão. Mas, onde estão aqueles que se preocupavam? Estão dentro de sua mente, ecoando a frase ‘eu te avisei’. Sozinha ela tentou se levantar, para juntar o que sobrou dela mesma e caminhar rumo a um lugar desconhecido. Sentindo-se fora da própria realidade e do próprio coração ela seguiu. Mesmo com vergonha de sua teimosia, mesmo sentindo-se idiota ela seguiu. Mas agora ela aprendeu a lição, certo? Acho que não. De que vale mesmo a vida se não forem esses momentos de queda livre, que mesmo curtos trazem uma sensação gratificante? Ah, para não dizer que ela não aprendeu nada, ela agora compreendeu algumas coisas sobre o ser humano: não há nada dentro de uma pessoa que possa superar seu egoísmo.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Não seria o AMOR o pensamento mais inevitável do universo?


Tá, não é segredo pra ninguém que eu sou a maior fã do amor. Qualquer tipo de amor: nos relacionamentos afetivos, nos relacionamentos mais fraternais, na carreira e até aquele mais difícil de se encontrar: o amor no olhar. Não sei bem o porquê, mas algumas pessoas transbordam amor no olhar! Assim como tem gente que transborda amargura, istead (como diria a maior romântica, Adele).
Nas últimas semanas estive sensível para esse tipo de coisa. Como são lindas demonstrações de amor! Qualquer troca de ‘eu te amo’ no Facebook me deixou meio boba, sem falar naquele vídeo ‘Pedindo Renata em Casamento’, achei sincero e romântico. E as pessoas que sempre fazem questão de contar sobre o seu trabalho? Elas AMAM o que fazem e se dedicam a isso de uma forma bonita e exemplar.
Eu, particularmente, já passei por poucas e boas com esse sentimento (em todas as suas formas) e nunca deixei de acreditar em nada. Não me vejo com receio de entregar meu coração em qualquer coisa que faço por medo. Vamos lá! Se é pra brigar que seja por algo que valha, se é pra amar que não haja medo de errar e se é para estar na presença de alguém, que seja com alguém que você ama! É só o que tenho feito: aquelas velhas amigas, aquela mesma família, aquelas companhias que te põe pra cima e aquele alguém inevitavelmente especial.
Quantas vezes me olharam torto por parecer inocente de mais, apaixonada demais, carente de mais e até falante de mais. Quer saber? Sou mesmo! Isso faz de mim uma pessoa mais feliz e com amor transbordando dos olhos, pelo menos eu acho =)
Esse post vai para uma amiga muito especial que é o meu MAIOR exemplo de amor nos olhos: Lais Fonseca – tô com saudade amiga. Espero que você continue com o mesmo brilho da última vez que nos vimos. Te amo!


Quero compartilhar também, a música que me inspira sempre!!

Los Hermanos - Último Romance
http://www.youtube.com/watch?v=LkQV8ym9e5M

quarta-feira, 7 de março de 2012

Exemplo de mulher?

"Você precisa pesquisar 2 palavras com ch, duas com sc, duas com ss, lh e x. Aqui na agenda também diz que tem lição de ciências .. não diz o que tem que fazer, filho. Tem que procurar na página da aula que você teve, deve ter alguma lição lá! Não esquece de tomar banho e amanhã eu te acordo um pouco mais cedo para ver essas lições com você, ok? ... Tô chegando na aula, filho. E hoje eu não posso faltar. Mas eu te amo, tá? Dorme com Deus."
Quando ouvi essa conversa, no ônibus (as usual), eu fiquei arrepiada. Quando olhei para a moça que fazia carinho no celular, como se a pessoa do outro lado da linha pudesse sentir, eu juro que quis dar um abraço nela.
Era uma mulher, de cerca de 25 anos, que vestia roupa social, sapatos de salto e carregava uma porção de livros sobre Direito Tributário. Uma figura comum dos transportes públicos às 18h, mas pra mim, aquela moça representou muito mais. Representou aquela mulher multitarefa e que exerce mil e um papéis na sociedade, como a gente ouve falar sempre. Ela é mãe, profissional, estudante, dona de casa (eu imagino), mulher vaidosa e, principalmente, independente (pela ausência de aliança).
Confesso que senti medo. Sempre gostei de estudar e quero seguir estudando para sempre; descobri muito prazer no meu trabalho e no que ele representa pra mim. Mas poxa, também sempre acreditei na família feliz, composta por homem, mulher e filhos, jantando felizes em casa assistindo ao Jornal Nacional, sabe?
Não sei se teria estômago para ouvir meu filho pedindo para eu voltar pra casa e ter que dizer a ele que não. Mas, sinto muito orgulho por fazer parte de uma raça tão guerreira como as mulheres, como essa mulher do ônibus.

Engraçado, né? Isso aconteceu bem na semana do dia da mulher. O dia que marca sua tão sonhada independencia. Será mesmo que é isso?

Feliz dia das mulheres a todas as liiindas da minha vida. (E um beijo especial para a irmã, que além disso faz aniversário. Parabéns!)

domingo, 13 de março de 2011

Ano novo.. tá bom, tá bom, já não é mais novo

Quanto tempo, não?

Acontece que muitas coisas aconteceram nos últimos meses e eu acabei esquecendo de postar aqui. Perdão?

Vamos lá, eu disse que o objetivo deste blog não é falar sobre minha vida, minhas desilusoes ou conquistas. Mas, neste momento, eu acho importante contar algumas coisas para deixa-los a par do que está norteando meus pensamentos.

Depois de 18 meses de trabalho orgulhoso pela Ideal, eu decidi sair de lá para busar novos desafios. Aos olhos da minha mãe e de muitas outras pessoas eu estava fazendo uma grande loucura deixando algo certo para algo duvidoso. Mas, felizmente, 6 dias após eu comunicar minha decisão a minha saudosa (sem ironia) equipe de trabalho eu consegui um novo estágio.
Curiosamente, era exatamente como eu queria: trabalhar em uma empresa multinacional, com comunicação interna, 6 hrs por dia (o mais importante), com um bom salário, benefícios, um chefe bacana com quem eu pudesse aprender muito. Não é maravilhoso?!

Eu ainda trabalho longe de casa e pego metrô, mas não tem problema. Eu aprendi a colocar na minha cabeça que isso é temporário... muito em breve euvou COMPRAR meu carro.

Enfim, estou muito feliz com a minha vida profissional! Eu gostava do meu antigo estágio, o clima era muito gostoso e eu estava me dando muito bem com a equipe e o cliente. Mas, eu tenho certeza que esse passo que eu dei será importantissímo para o meu futuro e carreira.

Ah, estou de dieta! Na empresa onde eu trabalho, temos nutricionista grátis. E parece que está dando resultado =))

A faculdade está fazendo sentido agora! Apesar de difícil esse está muito legal..

Depois eu volto para contar mais novidades.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Eu sei que preciso emagrecer, ok?


Fora as compras de Natal e as expectatvas para o próximo ano, o assunto/pensamento mais inevitável nesta época do ano é: PRECISO EMAGRECER PARA O VERÃO.
Todas as mulheres que passarem por aqui entenderão do que estou falando. Vai chegando novembro, começamos a tirar as blusas mais leves do armário e BUM, entro em choque. A primeira coisa é pensar "Estou de dieta a partir de AGORA" e passo a comer Polenguinhos loucamente. O problema é que pasadas 24 horas dessa 'dieta', eu percebo que as gordurinhas persistem e que só sairão dali com uma boa reeducação alimentar e algumas caminhadas/exercícios. Desmotivada, volto para meus chocolates.
O maior problema disso é a pressão familiar. Por que eles também notaram que aquele ADORADO tomara que caia de verão já não é tão larguinho quanto no ano passado e passam a te dizer "Você está precisando emagracer, né?", e querem controlar com olhares as besteiras que como. Isso é péssimo!!
Durante o mês de dezembro passo metade dos dias comendo salada e a outra metade me acabando nos docinhos. Isso por que quero perder uns kilinhos mas ao mesmo tempo já sei que não dá mais tempo de estar ZERADA para o verão. Esse ano, apelei até para tratamentos estéticos. Uma merda. Só gastei dinheiro atoa.
A realidade é que SEI que preciso emagrecer, e vou fazer isso quando achar que devo. Por ora, vou repetindo a rotina anual e mantendo esse assunto nas conversas. Quem sabe não entro em uma dieta coletiva e perco os tão indesejados kilinhos extras.

sábado, 13 de novembro de 2010

Compra-se tempo

Muitas atribuições me afastaram daqui nos últimos tempos. Faculdade e trabalho vêm exigindo muito de mim, por isso acabo não tendo tempo de descarregar meus pensamentos...
Essa noite, senti a necessidade de escrever justamente sobre o ritmo de vida que eu, e muitos outros jovens da minha idade, levamos.
Minha vó, no auge dos seus 74 anos de idade sempre diz "você é jovem, minha filha, tem que aproveitar para trabalhar muito". Oi? Isso não faz o menor sentido para mim! Sou jovem demais, logo, preciso trabalhar MENOS e usar minha energia aproveitando miha juventude, certo? Não, errado!
Não acho legal ter 19 anos e mal ter tempo de conversar com meus amigos, ou melhor, mal ter tempo de me olhar no espelho! Odeio ter de escolher entre assistir aula ou fazer um trabalho da faculdade. Odeio ter minha presença cobrada pelos meus amigos. Odeio ter sido diagnosticada com gastrite nervosa por não ter tempo para me alimentar corretamente. Odeio dormir 6 horas por dia.
Pode parecer revolta adolescente, mas essa vida de rato preso - que passa o dia girando no seu círculo e quando cai em si se enxerga no mesmo lugar - me dá uma saudade da minha cidade natal. Quando penso nessa rotina extremamente exaustante ou me pego sendo grossa com as pessoas que verdadeiramente me amam, fico pensando: Até onde vale a pena?
Ate que ponto vale a pena gastar o dinheiro que ganhou trabalhando com massagens e passeios 'anti stress'?

Mas, como diria Marcelo Camelo em minha música favorita, "Se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição". Afinal, ninguém me disse que seria fácil ...

Continuo com muitos pensamentos inevitáveis na cabeça, assim que tiver mais alguns minutos, despejo-os por aqui.

Beijos ;*

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Os trens estão circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada...

Me diz como é possível tirar da cabeça essa frase quando você passa quase 1 hora o seu dia ouvindo-a?

Quando criei um blog, pensei em faze-lo apenas para contar, diariamente, minhas experiências no metrô de SP. Mas como elas normalmente são péssimas, optei por tentar esconder essa parte negrada minha vida (rs).
O aconteceu hoje (16) no metrô, me fez refletir e, como de costume, ficar irritada por um longo período de tempo.

'Próxima estação: Paraíso"
"Não vou descer aqui, não. Tá lotado.. acho que vou para a Ana Rosa"

Foi aí que começou o sufoco!

Na Ana Rosa, as pessoas estavam ainda mais apertadas e o metrô estava ainda mais cheio! Essa foto, que tirei no momento que subi a escadaria, exemplifica bem a situação.
Optei por voltar até a Chácara Klabin e depois seguir o percurso. Não sei até que ponto fui esperta, pq a Chácara Klabin estava tão cheia quanto as outras e quando entrei no metrô recebi, pelo auto-falando do metrô, a excelênte informação de que o trem à minha frente havia quebrado (alias, era justamente o trem que levava minha amiga).

Acreditem, o que está ruim, pode piorar! E piorou..

A galera se apertava tanto, mas tanto. O povo começou a passar a mal, e eu lá no meio de todos sem poder levantar a mão para me segurar.

Sabe, eu me perguntei mil vezes, por que as pessoas se sujeitam a isso, e a resposta que tive foi a seguinte:
Pelo mesmo motivo que eu :-). Todos precisam trabalhar.

E nesse momento, a raiva que eu estava de todo mundo que estava ali, se transformou em pena. Até de mim, que nem se pudesse conseguiria sair dali e voltar para casa.

Eu tento levar minha vida na brincadeira, mas o metrô, nos horários de pico, me deixa completamente indignada e preocupada com o que será dessa cidade daqui a alguns anos, talvés eu esteja sendo uma menina mimada que nãop sabe enfrentar os problemas da vida, mas eu não consigo me conformar em ver as pessoas agindo diariamente como se estivessem entrando na arca de Nóe para garantir a continuidade da sua espécie.


Pessoas que, como eu, chegam no trabalho completamente exaustas por ter de passar por isso, manifestem-se!